Entenda como funcionam as vacinas e sua importância histórica para a humanidade
Entenda como funcionam as vacinas e sua importância histórica para a humanidade
A função de uma vacina é ensinar o organismo a se defender de um vírus ou bactéria através de uma versão sua enfraquecida ou inativa. Assim, quando a pessoa vacinada entra em contato com o microrganismo, tem uma boa resposta imunológica, tornando-se imune àquela doença.
A prática da imunização é centenária. Monges budistas bebiam veneno de cobra para conferir imunidade à picada na China ainda no século XVII. Mas foi Edward Jenner o grande pioneiro da vacinação no Ocidente em 1796, ao inocular uma criança de 13 anos com o vírus da varíola bovina, fazendo com que ela desenvolvesse imunidade à varíola humana.
Ao longo dos séculos, a implementação da imunização em massa contra a varíola culminou em sua erradicação global em 1979. Os experimentos de Louis Pasteur impulsionaram o desenvolvimento da vacina contra cólera e antraz em humanos na virada do século XIX para o século XX.
Na primeira metade do século XX, o desenvolvimento de vacinas bacterianas teve grande impulso, incluindo a vacinação contra BCG, que ainda está em uso nos dias de hoje. Em 1923, Alexander Glenny criou um método para inativar a toxina do tétano. O mesmo método foi usado para desenvolver uma vacina contra a difteria. Já o desenvolvimento da vacina contra coqueluche veio em 1926, nos Estados Unidos.
Métodos de cultura de tecidos desenvolvidos na segunda metade do século XX levaram ao advento da vacina contra poliomielite, que causa paralisia infantil, entre outras. A imunização em massa contra a pólio já erradicou a doença em muitas regiões do mundo, incluindo no Brasil.
As vacinas são uma grande conquista da humanidade, salvando a vida de milhões de pessoas todos os anos em todo o planeta. Nos países desenvolvidos, a mortalidade para dezenas de doenças foi reduzida em quase 100%. Países pobres e em desenvolvimento também vêm fazendo enormes progressos.
Queda da mortalidade após o surgimento das vacinas: Difteria (1923) – 100% Poliomielite (1952) – 100% Varíola (1796) – 100% Sarampo (1963)- 99% Caxumba (1967) – 99% Rubéola (1970) – 99% Tétano (1924) – 98% Coqueluche (1926)- 93% Hepatite A (1991) – 91% Catapora (1984) – 89% Hepatite B (1981)- 83%
Fonte: “Historical Comparisons of Morbidity and Mortality for Vaccine-Preventable Diseases in the United States”, 2007.
Apesar disso, a desinformação quanto às vacinas já custou muitas vidas. Na década de 1830, a incidência de varíola caiu devido à vacinação. Porém, a geração seguinte, por não ter tido contato com a doença, menosprezou a necessidade de imunização. A falta de informação fez a varíola demorar mais tempo para ser erradicada. Mesmo atualmente, ainda ocorrem surtos de doenças que podem ser evitadas com a vacinação.
Quando a vacina do coronavírus estiver disponível, não caia em fake news. Seja responsável, vacine-se. Você estará não apenas se protegendo, mas ajudando a proteger a sua comunidade. A humanidade agradece.
Entenda como funcionam as vacinas e sua importância histórica para a humanidade
Entenda como funcionam as vacinas e sua importância histórica para a humanidade
A função de uma vacina é ensinar o organismo a se defender de um vírus ou bactéria através de uma versão sua enfraquecida ou inativa. Assim, quando a pessoa vacinada entra em contato com o microrganismo, tem uma boa resposta imunológica, tornando-se imune àquela doença.
A prática da imunização é centenária. Monges budistas bebiam veneno de cobra para conferir imunidade à picada na China ainda no século XVII. Mas foi Edward Jenner o grande pioneiro da vacinação no Ocidente em 1796, ao inocular uma criança de 13 anos com o vírus da varíola bovina, fazendo com que ela desenvolvesse imunidade à varíola humana.
Ao longo dos séculos, a implementação da imunização em massa contra a varíola culminou em sua erradicação global em 1979. Os experimentos de Louis Pasteur impulsionaram o desenvolvimento da vacina contra cólera e antraz em humanos na virada do século XIX para o século XX.
Na primeira metade do século XX, o desenvolvimento de vacinas bacterianas teve grande impulso, incluindo a vacinação contra BCG, que ainda está em uso nos dias de hoje. Em 1923, Alexander Glenny criou um método para inativar a toxina do tétano. O mesmo método foi usado para desenvolver uma vacina contra a difteria. Já o desenvolvimento da vacina contra coqueluche veio em 1926, nos Estados Unidos.
Métodos de cultura de tecidos desenvolvidos na segunda metade do século XX levaram ao advento da vacina contra poliomielite, que causa paralisia infantil, entre outras. A imunização em massa contra a pólio já erradicou a doença em muitas regiões do mundo, incluindo no Brasil.
As vacinas são uma grande conquista da humanidade, salvando a vida de milhões de pessoas todos os anos em todo o planeta. Nos países desenvolvidos, a mortalidade para dezenas de doenças foi reduzida em quase 100%. Países pobres e em desenvolvimento também vêm fazendo enormes progressos.
Queda da mortalidade após o surgimento das vacinas:
Difteria (1923) – 100%
Poliomielite (1952) – 100%
Varíola (1796) – 100%
Sarampo (1963)- 99%
Caxumba (1967) – 99%
Rubéola (1970) – 99%
Tétano (1924) – 98%
Coqueluche (1926)- 93%
Hepatite A (1991) – 91%
Catapora (1984) – 89%
Hepatite B (1981)- 83%
Fonte: “Historical Comparisons of Morbidity and Mortality for Vaccine-Preventable Diseases in the United States”, 2007.
Apesar disso, a desinformação quanto às vacinas já custou muitas vidas. Na década de 1830, a incidência de varíola caiu devido à vacinação. Porém, a geração seguinte, por não ter tido contato com a doença, menosprezou a necessidade de imunização. A falta de informação fez a varíola demorar mais tempo para ser erradicada. Mesmo atualmente, ainda ocorrem surtos de doenças que podem ser evitadas com a vacinação.
Quando a vacina do coronavírus estiver disponível, não caia em fake news. Seja responsável, vacine-se. Você estará não apenas se protegendo, mas ajudando a proteger a sua comunidade. A humanidade agradece.