Argentina prepara plano de congelamento de preços – uma ideia antiga e fracassada

Combater inflação congelando preço não é uma ideia nova.

Em 1700 A.C, o código de Hamurabi congelou dois preços básicos na Babilônia, o do óleo e o do sal, e condenou os infratores a serem queimados no óleo. Ocorre que, algum tempo depois, veio a escassez, e faltou óleo para punir os infratores.


Em Roma, no final do século III A.D, o imperador Diocleciano resolveu acabar com a inflação congelando todos os preços do império. O resultado foi o desabastecimento e a proliferação de ágios no mercado paralelo até o colapso final dos controles.

Estes são alguns exemplos de como o congelamento de preços fracassa desde a antiguidade. Isso, porém, não impede que políticos da América Latina continuem tentando.

Desde o desastroso Plano Austral, da década de 1980, a Argentina tem um longo histórico de fracassos indo por este caminho. Agora, foi anunciado o 9º pacote de congelamento de preços dos últimos 9 anos. Como todas as tentativas anteriores, vai dar errado.

Controlar diretamente os preços é uma solução simples, mas completamente errada, e que já fracassou muitas vezes ao longo da história. Infelizmente, a incapacidade de aprender com o passado continuará cobrando seu preço aos argentinos.

O NOVO acredita que é fundamental conhecer o que já deu errado para que os problemas não se repitam por aqui. O Brasil precisa aprender com a história e se inspirar nos bons exemplos e experiências que deram certo.

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