Como a Reforma Trabalhista alemã de 2003 fez o desemprego despencar
Como a Reforma Trabalhista alemã de 2003 fez o desemprego despencar
▶️ As Reformas Hartz
Depois de uma década de alto desemprego e fraco crescimento que antecedeu a virada do século XXI, a Alemanha embarcou em uma grande reforma do seu mercado de trabalho. Conhecidas como Reformas Hartz, as mudanças foram postas em prática entre 2003 e 2005.
▶️ Medidas
Durante o período, a Alemanha:
▪️ Flexibilizou a regulamentação relativa ao trabalho temporário ▪️ Reduziu restrições às demissões ▪️ Reformulou o sistema de seguro-desemprego ▪️ Reestruturou a agência federal de empregos ▪️ Fortaleceu a educação profissionalizante ▪️ Reduziu encargos trabalhistas para algumas modalidades de contratação
▶️ Objetivos
As medidas tiveram como objetivos reduzir os custos e incertezas associados à contratação, estimulando a demanda por trabalho por parte das empresas, e também conectar melhor os empregadores a pessoas em busca de trabalho, facilitando a geração de novos empregos.
▶️ Resultados
O resultados foram notáveis. Entre 2005 e 2019, o desemprego alemão saiu de níveis historicamente altos para sua menor taxa em muitas décadas. Isso se torna ainda mais impressionante considerando que o país absorveu muitos imigrantes no período, e que apesar disso foi muito melhor do que a média da União Europeia.
▶️ Um dos ingredientes da prosperidade recente
Essas reformas no mercado de trabalho são as principais responsáveis por o país ter sido resiliente à crise de 2008, com pouco impacto no mercado de trabalho. De lá pra cá, a Alemanha viveu um boom econômico, ganhando participação no PIB das economias desenvolvidas e reduzindo significativamente seu nível de pobreza.
▶️ Lições para o Brasil
Já o Brasil, apesar das mudanças positivas nos anos recentes, continua tendo um dos mercados de trabalho menos flexíveis do mundo. O País ocupa a 126ª posição no ranking de flexibilidade trabalhista do Fórum Econômico Mundial, entre 141 nações avaliadas. O desemprego está alto, e não dá sinais de que cairá na velocidade desejada após a pandemia.
🟠 O NOVO acredita que o Brasil precisa de uma nova Reforma Trabalhista, se inspirando nos países que deram certo. Assim, o Brasil poderá gerar mais emprego e renda, voltar a crescer e reduzir a pobreza.
Como a Reforma Trabalhista alemã de 2003 fez o desemprego despencar
Como a Reforma Trabalhista alemã de 2003 fez o desemprego despencar
▶️ As Reformas Hartz
Depois de uma década de alto desemprego e fraco crescimento que antecedeu a virada do século XXI, a Alemanha embarcou em uma grande reforma do seu mercado de trabalho. Conhecidas como Reformas Hartz, as mudanças foram postas em prática entre 2003 e 2005.
▶️ Medidas
Durante o período, a Alemanha:
▪️ Flexibilizou a regulamentação relativa ao trabalho temporário
▪️ Reduziu restrições às demissões
▪️ Reformulou o sistema de seguro-desemprego
▪️ Reestruturou a agência federal de empregos
▪️ Fortaleceu a educação profissionalizante
▪️ Reduziu encargos trabalhistas para algumas modalidades de contratação
▶️ Objetivos
As medidas tiveram como objetivos reduzir os custos e incertezas associados à contratação, estimulando a demanda por trabalho por parte das empresas, e também conectar melhor os empregadores a pessoas em busca de trabalho, facilitando a geração de novos empregos.
▶️ Resultados
O resultados foram notáveis. Entre 2005 e 2019, o desemprego alemão saiu de níveis historicamente altos para sua menor taxa em muitas décadas. Isso se torna ainda mais impressionante considerando que o país absorveu muitos imigrantes no período, e que apesar disso foi muito melhor do que a média da União Europeia.
▶️ Um dos ingredientes da prosperidade recente
Essas reformas no mercado de trabalho são as principais responsáveis por o país ter sido resiliente à crise de 2008, com pouco impacto no mercado de trabalho. De lá pra cá, a Alemanha viveu um boom econômico, ganhando participação no PIB das economias desenvolvidas e reduzindo significativamente seu nível de pobreza.
▶️ Lições para o Brasil
Já o Brasil, apesar das mudanças positivas nos anos recentes, continua tendo um dos mercados de trabalho menos flexíveis do mundo. O País ocupa a 126ª posição no ranking de flexibilidade trabalhista do Fórum Econômico Mundial, entre 141 nações avaliadas. O desemprego está alto, e não dá sinais de que cairá na velocidade desejada após a pandemia.
🟠 O NOVO acredita que o Brasil precisa de uma nova Reforma Trabalhista, se inspirando nos países que deram certo. Assim, o Brasil poderá gerar mais emprego e renda, voltar a crescer e reduzir a pobreza.