Como o Brasil se tornou uma potência do agronegócio?
O sucesso do agronegócio brasileiro não foi construído do dia para a noite. No passado, o setor teve que se reinventar após perder uma série de “benefícios”.
Desde então, os empreendedores do campo mostraram que o pilar do crescimento sustentável é o ganho de produtividade, e não a “ajuda” governamental.
Ajuda que atrapalhava
Até os anos 1980, o Brasil adotava uma política de intervenção massiva na agricultura: subsídios, proteção comercial e compras governamentais.
A ideia era ajudar. Mas, no fim, acabava atrapalhando.
Crise e mudança de rumo
Na década de 1980, o Brasil sofreu com a chamada “crise da dívida”. Uma conjunção de fatores, como o aumento global nos preços do barril de petróleo e uma recessão internacional, agravaram o que já se estava se complicando: o acúmulo da dívida externa e o aumento da taxa de juros nos países industrializados.
Este cenário causou a estagnação do crescimento econômico brasileiro por uma década inteira, tanto que a década de 1980 ficou conhecida como a “década perdida”.
A crise obrigou o governo brasileiro a rever os objetivos da política agrícola, não apenas para conter os custos aos cofres públicos, mas também para eliminar distorções.
Crédito rural
Entre 1986 e 1996, o crédito preferencial para a agricultura despencou, especialmente a parcela financiada pelo governo. .
. Com isso, novos instrumentos de financiamento privado foram criados.
Intervenção nos preços
Entre 1975 e 1984, a CONAB comprou de 20% a 45% dos grãos produzidos no país para impedir que os preços caíssem abaixo do desejado.
Essa política foi relaxada e, no final dos anos 90, as compras governamentais caíram para 5% do total.
Abertura comercial
As tarifas de importação foram reduzidas e as barreiras não tarifárias (cotas, proibições) eliminadas. .
. Isso não apenas expôs a agricultura à competição estrangeira, como permitiu a importação de equipamentos e insumos agrícolas de melhor qualidade.
Resultados
As rodadas de liberalização e abertura levaram a ganhos enormes de produtividade. A redução da intervenção estatal aumentou a concorrência e criou um ambiente propício ao empreendedorismo e à inovação.
Em apenas 30 anos, o valor total da produção agropecuária brasileira multiplicou por 3, tornando o Brasil uma liderança global no setor. .
. O modelo que deu certo na agricultura deve servir de inspiração para políticas públicas direcionadas a outros setores, como a indústria automobilística.
O que funciona:
✅Competição ✅Comércio ✅Empreendedorismo
O que não funciona:
❌Protecionismo ❌Subsídios ❌Intervenções
É preciso aprender com o que já fracassou e aproveitar o que deu certo. O exemplo de sucesso do agro deveria inspirar políticas públicas direcionadas a outros setores.
Conte com o NOVO e nossos eleitos para trabalhar por políticas públicas sérias, eficientes e baseadas em evidências.
Como o Brasil se tornou uma potência do agronegócio?
O sucesso do agronegócio brasileiro não foi construído do dia para a noite. No passado, o setor teve que se reinventar após perder uma série de “benefícios”.
Desde então, os empreendedores do campo mostraram que o pilar do crescimento sustentável é o ganho de produtividade, e não a “ajuda” governamental.
Ajuda que atrapalhava
Até os anos 1980, o Brasil adotava uma política de intervenção massiva na agricultura: subsídios, proteção comercial e compras governamentais.
A ideia era ajudar. Mas, no fim, acabava atrapalhando.
Crise e mudança de rumo
Na década de 1980, o Brasil sofreu com a chamada “crise da dívida”. Uma conjunção de fatores, como o aumento global nos preços do barril de petróleo e uma recessão internacional, agravaram o que já se estava se complicando: o acúmulo da dívida externa e o aumento da taxa de juros nos países industrializados.
Este cenário causou a estagnação do crescimento econômico brasileiro por uma década inteira, tanto que a década de 1980 ficou conhecida como a “década perdida”.
A crise obrigou o governo brasileiro a rever os objetivos da política agrícola, não apenas para conter os custos aos cofres públicos, mas também para eliminar distorções.
Crédito rural
Entre 1986 e 1996, o crédito preferencial para a agricultura despencou, especialmente a parcela financiada pelo governo.
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Com isso, novos instrumentos de financiamento privado foram criados.
Intervenção nos preços
Entre 1975 e 1984, a CONAB comprou de 20% a 45% dos grãos produzidos no país para impedir que os preços caíssem abaixo do desejado.
Essa política foi relaxada e, no final dos anos 90, as compras governamentais caíram para 5% do total.
Abertura comercial
As tarifas de importação foram reduzidas e as barreiras não tarifárias (cotas, proibições) eliminadas.
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Isso não apenas expôs a agricultura à competição estrangeira, como permitiu a importação de equipamentos e insumos agrícolas de melhor qualidade.
Resultados
As rodadas de liberalização e abertura levaram a ganhos enormes de produtividade. A redução da intervenção estatal aumentou a concorrência e criou um ambiente propício ao empreendedorismo e à inovação.
Em apenas 30 anos, o valor total da produção agropecuária brasileira multiplicou por 3, tornando o Brasil uma liderança global no setor.
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O modelo que deu certo na agricultura deve servir de inspiração para políticas públicas direcionadas a outros setores, como a indústria automobilística.
O que funciona:
✅Competição
✅Comércio
✅Empreendedorismo
O que não funciona:
❌Protecionismo
❌Subsídios
❌Intervenções
É preciso aprender com o que já fracassou e aproveitar o que deu certo. O exemplo de sucesso do agro deveria inspirar políticas públicas direcionadas a outros setores.
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