CPI da Pandemia: Depoimento do diretor do Butantan expôs o tamanho da incompetência e da omissão do governo Bolsonaro
CPI da Pandemia:
Depoimento do diretor do Butantan expôs o tamanho da incompetência e da omissão do governo Bolsonaro
▶️ Mais revelações na CPI da Pandemia
O depoimento para a CPI da Pandemia de Dimas Covas, diretor do Butantan, revelou novos fatos que demonstram o descaso e a irresponsabilidade do governo Bolsonaro quanto à vacinação dos brasileiros.
▶️ Proposta inicial do Butantan
Em julho de 2020, o instituto apresentou ao governo federal uma proposta para produção de 60 milhões de doses da CoronaVac até dezembro do ano passado e mais 100 milhões em 2021. Em agosto, o Butantan reforçou a proposta anterior, que não havia sido respondida, e solicitou ajuda financeira para estudos clínicos e para reforma de expansão de fábricas. Novamente o governo federal ignorou o contato.
▶️ Segunda proposta
Em outubro de 2020, o Butantan enviou uma nova proposta, ofertando 45 milhões de doses até o final de 2020, mais 15 milhões até fevereiro de 2021 e 40 milhões até maio, o que totalizaria 100 milhões de doses até o momento.
▶️ Impasse com o presidente
Apesar da sinalização do Ministério da Saúde em outubro de 2020, que anunciou acordo com o Butantan, o governo voltou atrás e cancelou o acordo.
O presidente declarou: “Já mandei cancelar, o presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade.”
▶️ Mudança de última hora
Três meses depois, em janeiro de 2021, o governo federal recuou na desistência e fechou um contrato com o Butantan, para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac, que foram entregues entre janeiro e começo de maio.
▶️ O atraso custou caro
Em fevereiro de 2021, o governo federal fechou novo contrato com o instituto para a produção de 54 milhões de doses, que serão entregues ao longo dos próximos meses. Com a demora por parte do governo federal para fechar o contrato, o Butantan enfrentou e enfrenta dificuldades para adquirir os insumos básicos para a produção das vacinas, já que a demanda mundial aumentou consideravelmente desde o ano passado.
▶️ A vacinação no Brasil poderia estar muito mais avançada
Ou seja, segundo o contrato de outubro de 2020, oferecido pelo Butantan, estas 54 milhões de doses já poderiam ter sido entregues. Além disso, a vacinação poderia ter sido feita em maior escala já no começo do ano.
▶️ Vacinas nunca foram a prioridade
Assim como ficou claro no depoimento de Carlos Murilo, presidente da Pfizer, a cronologia dos fatos, comprovadas por documentos enviados por ambos os laboratórios, não deixa dúvidas de que o governo federal deliberadamente atrasou o fechamento dos acordos, prejudicando o início da vacinação e a quantidade de doses que a população teria disponível.
◼️ Milhares de vidas brasileiras foram perdidas devido a esta irresponsabilidade. A CPI, assim como demais órgãos, devem continuar com as investigações para que os culpados pelo desastre na gestão da pandemia sejam responsabilizados. As vidas perdidas pela incompetência estatal não podem ficar impunes.
CPI da Pandemia: Depoimento do diretor do Butantan expôs o tamanho da incompetência e da omissão do governo Bolsonaro
CPI da Pandemia:
Depoimento do diretor do Butantan expôs o tamanho da incompetência e da omissão do governo Bolsonaro
▶️ Mais revelações na CPI da Pandemia
O depoimento para a CPI da Pandemia de Dimas Covas, diretor do Butantan, revelou novos fatos que demonstram o descaso e a irresponsabilidade do governo Bolsonaro quanto à vacinação dos brasileiros.
▶️ Proposta inicial do Butantan
Em julho de 2020, o instituto apresentou ao governo federal uma proposta para produção de 60 milhões de doses da CoronaVac até dezembro do ano passado e mais 100 milhões em 2021. Em agosto, o Butantan reforçou a proposta anterior, que não havia sido respondida, e solicitou ajuda financeira para estudos clínicos e para reforma de expansão de fábricas. Novamente o governo federal ignorou o contato.
▶️ Segunda proposta
Em outubro de 2020, o Butantan enviou uma nova proposta, ofertando 45 milhões de doses até o final de 2020, mais 15 milhões até fevereiro de 2021 e 40 milhões até maio, o que totalizaria 100 milhões de doses até o momento.
▶️ Impasse com o presidente
Apesar da sinalização do Ministério da Saúde em outubro de 2020, que anunciou acordo com o Butantan, o governo voltou atrás e cancelou o acordo.
O presidente declarou:
“Já mandei cancelar, o presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade.”
▶️ Mudança de última hora
Três meses depois, em janeiro de 2021, o governo federal recuou na desistência e fechou um contrato com o Butantan, para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac, que foram entregues entre janeiro e começo de maio.
▶️ O atraso custou caro
Em fevereiro de 2021, o governo federal fechou novo contrato com o instituto para a produção de 54 milhões de doses, que serão entregues ao longo dos próximos meses. Com a demora por parte do governo federal para fechar o contrato, o Butantan enfrentou e enfrenta dificuldades para adquirir os insumos básicos para a produção das vacinas, já que a demanda mundial aumentou consideravelmente desde o ano passado.
▶️ A vacinação no Brasil poderia estar muito mais avançada
Ou seja, segundo o contrato de outubro de 2020, oferecido pelo Butantan, estas 54 milhões de doses já poderiam ter sido entregues. Além disso, a vacinação poderia ter sido feita em maior escala já no começo do ano.
▶️ Vacinas nunca foram a prioridade
Assim como ficou claro no depoimento de Carlos Murilo, presidente da Pfizer, a cronologia dos fatos, comprovadas por documentos enviados por ambos os laboratórios, não deixa dúvidas de que o governo federal deliberadamente atrasou o fechamento dos acordos, prejudicando o início da vacinação e a quantidade de doses que a população teria disponível.
◼️ Milhares de vidas brasileiras foram perdidas devido a esta irresponsabilidade. A CPI, assim como demais órgãos, devem continuar com as investigações para que os culpados pelo desastre na gestão da pandemia sejam responsabilizados. As vidas perdidas pela incompetência estatal não podem ficar impunes.