John Stuart Mill

Filósofo, economista e político, o inglês John Stuart Mill foi um dos mais influentes pensadores liberais do século XIX e, até os dias de hoje, é considerado um dos maiores expoentes do empirismo e do utilitarismo. Mill foi um grande reformador não apenas no campo das ideias, mas também na política, onde apresentou a primeira proposta pelo voto feminino no Reino Unido.
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Filho de James Mill, outro grande filósofo britânico, John foi submetido a um rigoroso processo de ensino para testar a teoria de seu pai no campo da psicologia da educação. Ainda criança, lia clássicos em grego e aos 11 anos já era fluente em latim.
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John Stuart Mill foi introduzido na economia política e estudou John Locke, Adam Smith e David Ricardo com seu pai. Seu pensamento foi muito influenciado Jeremy Bentham, grande teórico do utilitarismo.
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Foi seguindo os passos de Bentham que Mill tornou-se um grande nome do utilitarismo, teoria que dizia ser um dever moral proporcionar o maior bem-estar possível para o máximo possível de pessoas. Ele também acreditava que o conhecimento só podia ser adquirido através da experiência, o que fazia dele também um empirista.
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Em sua obra “Sobre a Liberdade”, de 1859, ele defende a liberdade do indivíduo acima de qualquer tipo de coletividade. Sua maior preocupação era a defesa do indivíduo de qualquer tirania estatal ou de outras pessoas que restrinjam a busca do cidadão por seu bem-estar.
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Mill defendia a liberdade do cidadão buscar o seu próprio bem. Para ele, o desenvolvimento da sociedade parte do desenvolvimento do indivíduo e quanto maior a liberdade do indivíduo, maior o bem-estar geral da população.
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Na visão de Mill, o limite da liberdade está no dano causado a terceiros, o que ele chama de “princípio do dano”. Isso significa que, para ele, não havia problemas se o uso da própria liberdade fosse prejudicial a si mesmo, mas jamais o uso dessa liberdade poderia colocar em risco a liberdade ou a felicidade dos outros indivíduos.
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Junto a sua esposa, escreveu um artigo sobre a servidão das mulheres, combatendo a ideia de que mulheres são seres inferiores aos homens e se opondo à crença de que elas deveriam ser submissas. Mill entendia que essa posição social de inferioridade não é uma relação natural, mas que a marginalização das mulheres era fruto de uma construção histórica, uma pauta muito contrária ao senso comum na época.
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Quando eleito parlamentar na Inglaterra, em 1865, teve oportunidade de propor diversos projetos de lei baseados em seus estudos e produções intelectuais.
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Ele foi o primeiro parlamentar britânico a propor direito de voto às mulheres, mas não teve apoio suficiente para conquistar essa vitória. Somente 5 décadas depois, as mulheres conquistaram o direito ao sufrágio em seu país.
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Assim como John Stuart Mill, o NOVO defende a valoriza a liberdade. Somente com mais liberdade construiremos um Brasil mais próspero e com mais oportunidades para todos.

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