Economista, professor, escritor, diplomata e político brasileiro, Roberto Campos foi um dos maiores defensores do liberalismo no Brasil. ⠀ Antes de defender ideias liberais, no entanto, Campos defendeu por muitos anos as ideias intervencionistas do economista John Maynard Keynes, que acreditava na intervenção do Estado como o melhor caminho para o desenvolvimento. ⠀ A crença errada no keynesianismo deu origem à mentalidade brasileira de que é papel do governo estimular a economia. Foi nessa época que Roberto Campos participou da criação de diversas estatais, como BNDES, Petrobrás e Eletrobrás. ⠀ Somente após conhecer as obras do economista liberal Friedrich von Hayek – mesmo autor que inspirou as reformas de Margaret Thatcher no Reino Unido na década de 1980 -, que Campos se convenceu que encarregar o Estado de administrar empresas, além de pesar no bolso do cidadão, atrasava o desenvolvimento do país. Foi então que ele percebeu que, para prosperar, o Estado deveria deixar essa função com a iniciativa privada, garantindo ao cidadão liberdade para trabalhar e empreender. ⠀ Como no Brasil sempre prevaleceu a ideia de que o Estado deve intervir na economia, ao defender privatizações e mais liberdade econômica, Roberto Campos passou a ser chamado pelos adversários políticos de “entreguista” e também foi apelidado de Bob Fields. Isso porque Bob é abreviação de Roberto e Fields significa Campos, em inglês (fazendo alusão à ideia de que ele queria beneficiar empresas estrangeiras). ⠀ Em 1982, foi eleito Senador em seu estado, Mato Grosso, e em 1990 elegeu-se deputado federal pelo Rio de Janeiro, onde se reelegeu em 1994, período em que mais defendeu as ideias liberais no país. ⠀
Na Assembleia Constituinte de 1988, Roberto Campos era o único Senador a defender ideias liberais. Como estava sozinho representando o liberalismo na política brasileira, apesar de ter apresentado 15 propostas enquanto parlamentar, nenhum delas foi aprovada. Alguns dos projetos apresentados por Campos foram: ⠀ ▶ Livre negociação salarial no setor privado. ▶ Flexibilização do mercado de trabalho. ▶ Extinção das empresas estatais que fossem deficitárias, privatizando-as ou liquidando-as. ▶ Criação de contratos de trabalho simplificados para facilitar novos empregos. ⠀ Mais de 19 anos após seu falecimento, Roberto Campos continua inspirando o NOVO e milhões de brasileiros na construção de um país mais livre e que pese menos no bolso do cidadão.
Roberto Campos
Economista, professor, escritor, diplomata e político brasileiro, Roberto Campos foi um dos maiores defensores do liberalismo no Brasil.
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Antes de defender ideias liberais, no entanto, Campos defendeu por muitos anos as ideias intervencionistas do economista John Maynard Keynes, que acreditava na intervenção do Estado como o melhor caminho para o desenvolvimento.
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A crença errada no keynesianismo deu origem à mentalidade brasileira de que é papel do governo estimular a economia. Foi nessa época que Roberto Campos participou da criação de diversas estatais, como BNDES, Petrobrás e Eletrobrás.
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Somente após conhecer as obras do economista liberal Friedrich von Hayek – mesmo autor que inspirou as reformas de Margaret Thatcher no Reino Unido na década de 1980 -, que Campos se convenceu que encarregar o Estado de administrar empresas, além de pesar no bolso do cidadão, atrasava o desenvolvimento do país. Foi então que ele percebeu que, para prosperar, o Estado deveria deixar essa função com a iniciativa privada, garantindo ao cidadão liberdade para trabalhar e empreender.
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Como no Brasil sempre prevaleceu a ideia de que o Estado deve intervir na economia, ao defender privatizações e mais liberdade econômica, Roberto Campos passou a ser chamado pelos adversários políticos de “entreguista” e também foi apelidado de Bob Fields. Isso porque Bob é abreviação de Roberto e Fields significa Campos, em inglês (fazendo alusão à ideia de que ele queria beneficiar empresas estrangeiras).
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Em 1982, foi eleito Senador em seu estado, Mato Grosso, e em 1990 elegeu-se deputado federal pelo Rio de Janeiro, onde se reelegeu em 1994, período em que mais defendeu as ideias liberais no país.
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Na Assembleia Constituinte de 1988, Roberto Campos era o único Senador a defender ideias liberais. Como estava sozinho representando o liberalismo na política brasileira, apesar de ter apresentado 15 propostas enquanto parlamentar, nenhum delas foi aprovada. Alguns dos projetos apresentados por Campos foram:
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▶ Livre negociação salarial no setor privado.
▶ Flexibilização do mercado de trabalho.
▶ Extinção das empresas estatais que fossem deficitárias, privatizando-as ou liquidando-as.
▶ Criação de contratos de trabalho simplificados para facilitar novos empregos.
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Mais de 19 anos após seu falecimento, Roberto Campos continua inspirando o NOVO e milhões de brasileiros na construção de um país mais livre e que pese menos no bolso do cidadão.